Austrália proibirá acesso a YouTube para menores de 16 anos

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“Há lugar para as redes sociais, mas não há lugar para os algoritmos predatórios direcionados às crianças”, declarou em um comunicado a ministra das Comunicações, Anika Wells..

A Austrália decidiu incluir o YouTube na lista de sites proibidos para adolescentes menores de 16 anos, revertendo uma isenção anterior concedida à plataforma. Essa decisão faz parte de uma lei mais ampla que visa proteger crianças e adolescentes dos riscos das redes sociais, incluindo danos à saúde mental e física.

Motivos por trás da decisão:

- Riscos à saúde mental e física: o governo australiano alega que o uso excessivo de redes sociais pode ser prejudicial para a saúde mental e física de crianças e adolescentes.

- Conteúdo prejudicial: uma pesquisa mostrou que 37% dos menores de 16 anos relataram ter visto conteúdo prejudicial no YouTube, o que levou o governo a reconsiderar a isenção.

- Pressão de outras empresas: empresas como Meta, Snapchat e TikTok criticaram a isenção inicial do YouTube, argumentando que a plataforma tem recursos semelhantes aos das redes sociais.

Consequências:

- Multas: as plataformas que não cumprirem a lei podem ser multadas em quase 50 milhões de dólares australianos.

- Restrições: o YouTube terá que fiscalizar e impedir que adolescentes menores de 16 anos criem perfis, e apenas pais e professores poderão exibir vídeos para essa faixa etária.

Reação do YouTube:

- Discordância: a Alphabet, empresa responsável pelo YouTube, discorda da decisão e pode recorrer judicialmente para barrar a restrição.

- Testes de IA: o YouTube está testando uma tecnologia de IA para identificar usuários com menos de 18 anos nos EUA, que pode ajudar a restringir conteúdo e anúncios direcionados.

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